Já ouviu falar de nootrópicos? Se não sabe exatamente o que são ou como funcionam, então este artigo é para si! O nome vem do grego nou, que significa “mente”, e tropo, significa “direção”. Este tipo de substâncias tem vindo a ganhar popularidade devido aos potenciais benefícios para a memória, concentração e cognição. A DIETA BIOTRÊS® explica-lhe tudo o que precisa de saber sobre este tema.
Nootrópicos
Também conhecidos como “smart drugs“, os nootrópicos são substâncias que podem ajudar a melhorar performance intelectual, em vários aspetos, tais como atenção, concentração, memória, raciocínio e até capacidade de aprendizagem. Os nootrópicos podem ser de origem natural ou sintética, podem auxiliar a estimular neurotransmissores, melhorar o fluxo sanguíneo ou até proteger os neurónios contra oxidações indesejáveis. Os benefícios associados ao consumo de nootrópicos incluem mais concentração, melhorias na capacidade de retenção de informação, mais produtividade, redução da fadiga psicológica e do envelhecimento cerebral precoce.
Nootrópicos de origem natural
Nootrópicos naturais são compostos que podem ser encontrados em alimentos e plantas, tais como:
Ashwaghanda ou ginseng indiano – planta comumente usado na medicina ayurvédica para melhorar a memória, a função cognitiva, redução da fadiga e stress.
Bacopa Monnieri – planta usada na medicina ayurvédica para melhorar a memória e a capacidade de aprendizagem, o que faz desta planta um bom tónico cerebral.
Cafeína – alcaloide do grupo das xantinas com ação estimulante do sistema nervoso central. Ajuda a reduzir temporariamente a sonolência, mantendo o estado de alerta, o tempo de reação e o humor, podendo dar a sensação de que se tem mais energia.
DHA – ácido docosa-hexaenóico é um ácido gordo essencial do tipo ómega 3, isto é, não conseguimos sintetizá-lo, precisamos de o obter através da alimentação (peixes de água fria ou microalgas) ou suplementação. Podemos encontrá-los em peixes gordos, e são fundamentais para a saúde do cérebro.
Fosfatidilcolina – fosfolipídio derivado da lecitina de soja, que funciona como precursor da acetilcolina, um neurotransmissor implicado nos processos de memória, aprendizagem e desempenho cognitivo.
Taurina – aminoácido não essencial (pode ser produzido pelo nosso organismo), que pode atuar de modo similar a um neurotransmissor, ajudando a equilibrar a atividade neuronal, em processo de cognição e memória. Com ação antioxidante, ajudando na proteção dos neurónios.
Lion’s Mane ou Hericium erinaceus – fungo comestível que contém diferentes substâncias como ß-glucana, isoindolinonas, hericenonas e erinacina, com ação anti-inflamatória e neuroprotetora. O uso de Lions’s Mane está associado a melhorias em situações de depressão, ansiedade e autismo.
L-teanina – aminoácido encontrado no chá verde, que tem ganhado popularidade por promover relaxamento e ajudar a melhorar a concentração e o foco mental.
Panax Ginseng – pode favorecer a capacidade de resposta mental, estimulando a concentração, a aprendizagem e a memória, contribuindo para minimizar a fadiga.
O uso de nootrópicos naturais é seguro desde que o seu consumo seja feito de acordo doses adequadas, para maior segurança pode aconselhar-se com um profissional de saúde. Apesar deste tipo de substâncias poderem ser aliados valiosos para melhorar o desempenho mental, é importante frisar que estes não substituem um estilo de vida saudável. O mais importante passa por ter bons hábitos de saúde, tal como seguir uma alimentação equilibrada, fazer exercício físico de modo regular e ter uma boa higiene do sono.